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Os melhores Vilões

28 de set. de 2011

“Eu não sou um vilão, apenas sou incompreendido!”

Heróis são tão grandes quanto seus vilões. O que seria de Luke Skywalker sem Darth Vader? Ou de Superman sem Lex Luthor? Os malvadões testam os limites dos mocinhos e acabam, de alguma forma, definindo a intensidade de suas jornadas.
Nos games, a coisa não é muito diferente. Vilões podem até ofuscar heróis em popularidade e acabam motivando os jogadores a prosseguir pelas fases, enfrentando suas hordas de capangas e armadilhas mortais.
Então reviramos os Games ! e trouxemos os melhores Vilões ! para vocês.

Psycho Mantis | Metal Gear Solid | Konami | 1998 | PlayStation
Hoje em dia, o truque de Psycho Mantis já é conhecido, mas em 1998, Hideo Kojima explodiu a mente dos jogadores com esse vilão que adivinhava o que o jogador vinha jogando, vibrava o controle e conseguia prever todos os movimentos que Snake fazia.
Para derrotar o bizarro telepata, o jogador precisava plugar seu controle no port do segundo jogador, para que ele pare de ler sua mente. Com o advento da internet, é fácil descobrir isso com alguns cliques, mas imagine a frustração de jogar isso na época? Essa é parte da graça e uma das razões para Mantis ser tão diabolicamente divertido e um dos melhores vilões da franquia. 
  
                              
                          Blinky,Clyde,Inky ,Pink | Pac-Man | Namco | 1980 | Arcades


Espectros perseguindo um carismático glutão por corredores estreitos e escuros, motivados por uma inexplicável e macabra determinação. Não é um novo game de horror da Capcom ou a trama do novo filme dos Caça-Fantasmas, mas sim a trupe de vilões de um dos maiores clássicos dos games, Pac-Man.
Os fantasminhas coloridos que perseguem Pac-Man não tem, aparentemente, nenhuma motivação e apenas uma fraqueza, ao menos temporária, nas grandes pastilhas encontradas em pontos estratégicos dos labirintos. O pouco que se sabe sobre estas aparições sobrenaturais e seu poder quase absoluto sobre o herói do game apenas servem para ampliar a ameaça que eles representam.
Nazistas | Todos os games de 2ª Guerra Mundial

Quando um estúdio quer vilões humanos realistas, mas não quer se preocupar com possíveis polêmicas acerca da violência contra os inimigos, muito provavelmente vai sair um game ambientado na Segunda Guerra Mundial do forno.
Os nazistas são apostas seguras, vilões históricos, que nenhuma pessoa de posse de razão seria capaz de defender. Eles são humanos desprovidos de humanidade, inteligentes, mas capazes de atos de brutalidade indescritível e eternamente odiados por seus crimes de guerra. Games como Wolfenstein levam a batalha até Adolf Hitler em pessoa (usando duas metralhadoras giratórias), mas, em geral, o jogador precisa se contentar com seus subalternos. E é mais que o suficiente.

                        Donkey Kong | Nintendo | 1981 | Arcades
                  
O clássico arcade Donkey Kong, de 1981, é o debute de Mario – na época, conhecido como Jumpman -, mas o personagem que nomeia o game é o gorila Donkey Kong, que foi reformado, engravatado e transformado em herói nas mãos da Rare, anos depois.
Kong sequestra Pauline, a namorada do personagem principal, e a leva para o alto de uma torre. O macacão é também um dos primeiros vilões ambíguos da história dos games: suas ações são motivadas pelos maus tratos que sofre nas mãos de Jumpman. Quem diria que um game tão simples teria implicações tão profundas em sua trama pueril?

             


Sephiroth | Final Fantasy VII | Square | 1997 | PlayStation
Sephiroth protagoniza uma das cenas mais marcantes da história dos games ao empalar, com sua gigantesca espada, a mocinha do game, Aeris. A cena, mostrada em gloriosos gráficos em CG, está tatuada na mente dos fãs do game e mostra toda a maldade do vilão, além do perigo que ele representa. Um momento clássico, de um vilão clássico

Ganon/Ganondorf | Franquia The Legend of Zelda | Nintendo
Vilão constante na série Zelda, Ganon, conhecido como também como Ganondorf, é um mago com a simples ambição de se tornar a pessoa mais poderosa viva e fazer o mundo cair diante de seus pés, usando o poder do Triforce. Típico comportamento vilanesco.
Detentor do Triforce do Poder, Ganon é um Gerudo, uma raça que vive nos desertos de Hyrule. Nos games, ele já mudou bastante sua aparência e estratégia, mas costuma ser representado como um homem alto, um homem-porco ou um javali selvagem. Ganon é poderoso, obcecado por poder e sem escrúpulos, um vilão à altura de Link em uma das maiores franquias da Nintendo.


Bowser | Franquia Super Mario | Nintendo
Bowser é uma tartaruga gigante coberta de espinhos, com dentes afiados, garras e um bafo flamejante. Dentre suas preferências, estão destruir, pilhar, comandar seus exércitos e, especificamente, sequestrar a princesa Peach repetidas vezes.
Se Bowser é o vilão de Mario, Luigi, Toad e a turma do Reino do Cogumelo, o grande vilão na vida de Bowser é sua insalubre obsessão com a simpática monarca loirinha. Por causa da garota, ele traça planos mirabolantes – geralmente envolvendo seus filhos – e acaba sempre pisoteado pelo rotundo encanador bigodudo ou seu dinossaurinho verde.

GlaDOS | Portal | Valve | 2007 | PC, Xbox 360, PS3, Mac
GLaDOS é uma inteligência artificial a serviço da Aperture Science, uma coorporação voltada ao desenvolvimento científico e ao progresso da raça humana por meio de testes exaustivos. E à confecção de deliciosos bolos, aparentemente.
Em “Portal”, a voz fria e robótica de GLaDOS é a única coisa que o jogador escuta, em um mundo branco e asséptico. O que soa como uma IA protocolar, a princípio, lentamente se mostra uma força homicida de dar inveja a HAL 9000, de “2001: Uma Odisséia no Espaço”. Em “Portal 2”, o retorno de GLaDOS, com a mesma voz robótica e desprovida de emoções, mas com um ar extremamente vingativo, é um dos momentos mais assustadores da história dos games.

                            Andrew Ryan | Bioshock | 2K Games | 2007 | PC, PS3, Xbox 360

Andrew Ryan é um homem de ideais fortes, talvez mais fortes que sua moralidade. Como uma alternativa aos “parasitas” do homem livre, como os governos totalitários e as religiões, Ryan criou no fundo do oceano sua utopia, Rapture, fundada nos ideais do livre comércio e da indústria.
Ryan acredita que Jack, o protagonista de “BioShock”, é um agente infiltrado pela CIA ou pela KGB para destruir Rapture. Preso em sua obsessão, Ryan parece não notar que seu sonho foi, com o perdão do trocadilho, por água abaixo e se dedica a tentar matar Jack. Um personagem complexo, controverso e até mesmo carismático em diversos momentos, Ryan é um dos vilões mais intrincados já criados em um jogo de videogame.

                     Darth Revan | Knights of the Old Republic | BioWare | 2003 | Xbox, PC

Um dos principais vilões de “Star Wars: Knights of the Old Republic” é Darth Malak, uma cópia meio descarada de Darth Vader – com problemas respiratórios e tudo – que cumpre seu papel ameaçador, mas não conseguiria entrar na lista. O verdadeiro vilão, no entanto, é Darth Revan, mestre de Malak e de todos os Sith.
Durante toda a campanha, o jogador, que controla um personagem desmemoriado, mas surpreendentemente apto com a Força, fica à caça do desaparecido Lord Sith, até que, lá pelas tantas, recebe a revelação como um soco na cara: o jogador controla Darth Revan, desmemoriado, com a opção de voltar para o caminho das trevas ou perseguir o caminho da luz.
Muitos games criam vilões com relações íntimas com o protagonista, mas “KOTOR” conseguiu, de forma brilhante, colocar os dois personagens em um só, deixando o jogador decidir o rumo da saga.

                                                             


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